terça-feira, 3 de novembro de 2015

TEXTOS DE APUCARANA


sabia que seria assim

o peso da solidão

a falta do teu corpo

 

sabia que seria assim em algumas noites

a falta maior de tudo

 

Nessa hora tudo tem uma dimensão maior
e eu nem sabia assim

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

TEXTOS DE APUCARANA


Faça da solidão sua companheira.

Hoje estou mais acompanhado de mim mesmo

sábado, 18 de julho de 2015

PROTESTO

QUEM TEM OLHOS QUE FALE

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015


Andei pouco pelo Brasil, mas mesmo assim o pouco andado, deu para perceber que cinco séculos depois do descobrimento, ainda não existe um país de “unidade nacional”, salvo a língua dita português entendida por todos, embora com particularidades regionais germinando outra língua com raiz comum do latim. No sentido cultural e muito menos social, essa país não chegou a sua maturidade como nação. Não seja esse o motivo de pecado do seu povo que tem se esforçado para isso, mas por culpa única e exclusivamente daqueles que vem exercendo o direito de governar. E não é isso uma epidemia governamental da república. O endossamento de interesses particulares permeia o alto poder desde os tempos coloniais. Cargos públicos ainda hoje são repassados como se fosse um direito hereditário e não, o exercício da vontade do povo. No pouco que andei esse país, posso dizer que conheci muitos brasis, na sua cultura, na formação social e no apelo de continuar existindo. Tal clamor muitas vezes não é ouvido, não porque seja um grito tímido, mas, porque aqueles que deveriam escutar muitas vezes se fazem de surdo à agonia de sua gente. O pouco que andei me deu a certeza de continuar lutando como fizeram os bravos e destemidos de Guararapes na tentativa de criar uma nação.

sábado, 3 de janeiro de 2015

O roteiro do poeta é acender de luz a ilusão
Que outras medidas tenho para compreender o mundo?
Minha mão espera a vibração da caneta seguir sua trilha
Quem sabe o poema só me tenha-corpo para sua manifestação?

MISSÃO

O roteiro do poeta é acender de luz a ilusão
Que outras medidas tenho para compreender o mundo?
Minha mão espera a vibração da caneta seguir sua trilha
Quem sabe o poema só me tenha-corpo para sua manifestação?